sábado, 21 de setembro de 2013

Cornucópia

Cornucópia é um símbolo representativo de fertilidade, riqueza e abundância. Namitologia greco-romana era representada por um vaso em forma de chifre, com uma abundância de frutas e flores se espalhando dele. Hoje, simboliza a agricultura e o comércio, além de compor o símbolo das ciências econômicas.O seu significado provém da cabra Amalteia que na mitologia greco-romana amamentou Zeus/Júpiter enquanto criança.Atualmente essa palavra é utilizada como sinônimo de abundância, porém está sendo esquecida por seu estilo rebuscado e antigo.

Significado de Mitologia

O que é Mitologia:

Mitologia grega é a história dos inúmeros deuses imortais, criaturas semidivinas e musas, criadas na Grécia antiga, e que atravessaram os séculos. A mitologia grega surgiu como tentativa para as explicações dos fenômenos naturais, ou como garantia de vitória nas guerras, de boa colheita, de sorte no amor etc. As divindades gregas eram dispostas numa hierarquia e seus deuses eram muito semelhantes ao homem. As atitudes de ciúme, inveja, despeito e amor, eram comuns, pois os deuses do Olimpo comportavam-se como criaturas humanas. Só que eram dotados de maiores poderes, de mais beleza e perfeição e imunes ao tempo.
Mito, do grego, significa narrar, contar. No sentido figurado significa coisa inacreditável. Mito significa também personagem divinizado. Logia, do grego lógos, significa estudo, palavra, ciência.Mitologia é o estudo das lendas, mitos, narrativas e rituais, com que os povos antigos revem ciavam os deuses e heróis.  Mitologia é a ciência que procura a explicação dos mitos, que têm um caráter social desde sua origem, e só são compreensíveis dentro do contexto geral da cultura em que foram criados.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Calipso

Calipso mitologia grega é uma ninfa do mar. Segundo Hesíodo seria uma das Oceânides filhas dos titãs Oceano e de Tétis,e vivia em uma gruta, na encosta de uma montanha na ilha de Ogígia. Mais frequentemente , seria filha de Atlas com uma deusa qualquer,A entrada da sua morada era cercada por um bosque sagrado, onde havia uma fonte, também sagrada. Os seus filhos mais importantes, e geralmente sendo apontados como filhos de Odisseu, eram Nausítoo e Nausínoo e Latino.No texto da Odisseia, atribuído a Homero, quando Odisseu (Ulisses) naufragou na costa da sua ilha, Calipso acolheu-o em sua morada e por ele se apaixonou. Passava os dias a tecer e a fiar, e neste tempo insistia em seduzi-lo, oferecendo-lhe inclusive a imortalidade se aceitasse ficar com ela para sempre. O herói, entretanto, resistia, sem conseguir esquecer a sua pátria, a sua esposa (Penélope) e seu filho. Passados sete anos, após os quais Posídon acalmara a sua ira, Zeus, compadecido, enviou Hermes até à presença de Calipso com ordem para que a mesma libertasse o seu hóspede. Desse modo, mesmo contra a sua vontade, ela forneceu os recursos para que Odisseu construísse uma jangada, deu-lhe provisões e assegurou-lhe as condições favoráveis para o caminho de volta ao lar.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dejanira

Dejanira ou Djanira (em grego, Δηϊάνειρα ou Δῃάνειρα — a que vence os heróis), filha de Eneu, rei de Cálidon, na Etólia, foi a terceira esposa de Héracles (ou Hércules). Dejanira havia sido prometida inicialmente ao deus-rio Aqueloo, a quem Hércules derrotou num combate singular, em que Aqueloo se metamorfoseou, sem sucesso, em diversos animais.
Em Cálidon, Djanira teve um filho com Héracles, chamado Hilo.Anos depois, ao deixar Cálidon com sua esposa, Héracles foi detido no caminho pelo rio Eveno, cujas águas estavam elevadas e revoltas. O centauro Nesso ofereceu-se a transportar ambos para a outra margem. Após a travessia, no entanto, Nesso, ao invés de voltar para pegar Héracles, tentou violar Dejanira. Héracles, furioso, feriu-o com uma de suas flechas envenenadas pelo sangue da Hidra de Lerna. Antes de morrer, Nesso, para vingar-se, dá a Dejanira sua túnica ensanguentada, dizendo que ela era um talismã capaz de trazer de volta os maridos infiéis. Mais tarde, enciumada pelo fato de Héracles ter se apaixonado por Íole, Dejanira oferece a ele a túnica envenenada, causando-lhe dores tão terríveis que acabam por levá-lo a se matar. Dejanira, arrependida e em desespero, termina também por suicidar-se 

Aqueloo

Na mitologia grega, Aqueloo era um deus-rio, filho de Oceano e de Tétis. O rio Aqueloo formava a fronteira entre a Acarnânia e a Etólia.Teve dois filhos, Hippodamas e Orestes, com Perimede, filha de Éolo e Enarate.Ele é considerado o pai das sirenes, mas há várias versões sobre a mãe. Em uma delas, ela é a musa Melpômene , e as sirenes são Pisinoe, Aglaope e Thelxiepia . Em outra versão, a mãe das sirenes é Estérope, filha de Porthaon e Euryte, filha de Hippodamas.Dejanira, filha de Eneu, princesa do reino de Calidão, havia-lhe sido prometida, mas Hércules desafiou-o para um combate singular pela mão da princesa após retornar do reino dos mortos. Aqueloo tinha o dom de se metamorfosear, e transformou-se em diversos animais durante o combate com Hércules, mas foi derrotado . Durante a luta, quando Aqueloo se transformou em um touro, Hércules quebrou o seu chifre; Aqueloo recuperou o chifre entregando a Hércules o chifre de Amalteia, que tinha o poder de produzir comida ou bebida em abundância
O rio purificou o matricida Alcmeão, filho de Anfiarau, e deu-lhe sua filha Calírroe como esposa.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ladão, o guardião do jardim das Hespérides

Essa crença dizem que Ladão, um dragão com um corpo de serpente onde tinha cem cabeças que falavam línguas diferentes, foi um dragão a quem Hera, mulher de Zeus, deu a tarefa de proteger a macieira de frutos de ouro. Esta era um árvore que Gaia lhe tinha dado no dia de casamento com Zeus. Hera plantou essa árvore nos confins ocidentais do Mundo e deu às ninfas do entardecer, filhas de Atlas, a função de a proteger. Estas, por sua vez, aproveitaram-se dos frutos de ouro para seu próprio benefício e a rainha dos deuses teve de procurar um guardião mais confiável, poderoso, e inteligente - Ladão.
A partir desse momento, Ladão tornou-se o guardião da macieira dos frutos de ouro, que mais tarde morreu por um flecha de Hércules que precisava de uma maçã de ouro para completar uma das doze tarefas do rei Euristeu. Este por sua vez, depois de matar o temível dragão, foi ter com Atlas que cedeu a sua tarefa de segurar o mundo aos ombros a Hércules, enquanto ele ia buscar a maçã. Quando regressou, trazia 3 maçãs de ouro, mas recusava-se a voltar para a sua função, o que fez Hércules enganá-lo dizendo que aceitava a exigência de Atlas, mas que queria ir buscar, primeiro, uma almofada para por aos ombros. Assim, Atlas (mitologia). Atlas voltou a suportar o mundo e Hércules aproveitou para fugir indo para o jardim que o dragão guardava. Lá, para prestar homenagem a Ladão, pegou nos seus restos mortais e atirou-os para o Céu, onde ainda hoje estão, na constelação do dragão.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Gigantomaquia

Foi a batalha entre os deuses olímpicos e os gigantes, que sucedeu a Titanomaquia. Essa batalha muitas vezes é confundida ou misturada com a Titanomaquia, mas trata-se de um conflito posterior. Logo após Zeus e os outros deuses derrotarem os Titãs, Gaia se angustiou devido ao destino dos seus filhos, que foram aprisionados no Tártaro e ela, em busca de vingança, trouxe os terríveis Gigantes, que nasceram através do sangue de Urano que se derramou sobre a terra no momento que foi castrado por Cronos.
Os Gigantes eram seres imensos, prodigiosamente fortes, de espessa cabeleira e barba longa, o corpo horrendo, cujas pernas tinham a forma de serpente. Dotados de força descomunal e protegidos por muitos artifícios mágicos, os Gigantes eram praticamente invencíveis. Tão logo nasceram, começaram a jogar para o céu árvores inflamadas e rochedos imensos. O Destino determinou que eles só poderiam morrer quando fossem atacados simultaneamente por um deus e um mortal
Sabendo do ataque planejado pelos Gigantes, Zeus, Poseidon e Hades , os três irmãos olímpicos, prepararam as suas armas para a guerra. Zeus muniu-se da égide e do seu raio, Poseidon tomou o seu tridente e Hades o capacete que o tornava invisível. Reuniram os outros deuses sob o seu comando e, afim de preencher as condições exigidas pelo Destino, Zeus enviou Atena até Héracles(Hércules), o corajoso mortal para pedir seu auxilio nessa batalha. Em Flegra, na Macedónia, onde haviam nascido, os Gigantes ergueram as suas lanças e prepararam-se para o ataque, mostrando os seus imensos corpos protegidos por armaduras. Alcioneu e Porfirião seriam os responsáveis por comandar o ataque. Neste violento confronto ter-se-iam afundado ilhas, formado montanhas e vales. 
A princípio lutavam somente Zeus e Palas Atena, armados com a égide, o raio e a lança. Já que os Gigantes só podiam ser mortos por um deus com o auxílio de um mortal, Héracles passou a tomar parte no combate. Apareceu também Dionísio, armado com um bastão e tochas, e auxiliado pelos Sátiros. Aos poucos o mito se enriqueceu e surgiram outros deuses que vieram em socorro de Zeus.Também é dito que durante a guerra, Triton tocou a sua trombeta de concha (que ele mesmo havia inventado) contra os gigantes, colocando-os em fuga. E os jumentos que Sileno e os sátiros cavalgavam enquanto eles vinham para ajudar Zeus na guerra ficaram tão aterrorizados que soltaram um zurro, como os gigantes nunca tinham ouvido falar, assustando-os. Os mitógrafos destacam nessa luta treze Gigantes, embora seu número tenha sido muito maior. Alcioneu foi morto por Héracles, auxiliado por Atena, que aconselhou o herói arrastá-lo para longe de Palene, sua cidade natal, porque, cada vez que o Gigante caía recobrava as forças, por tocar a terra, de onde havia saído. Porfírio atacou a Héracles e Hera, mas Zeus inspirou-lhe um desejo ardente por esta e enquanto o monstro tentava arrancar-lhe as vestes, Zeus o fulminou com um raio e Héracles acabou com ele a flechadas. Efialtes foi morto por uma flecha de Apolo no olho esquerdo e por uma outra de Héracles no direito. Êurito foi eliminado por Dionísio, com um golpe de bastão; Hécate acabou com Clício a golpes de tocha; Mimas foi liquidado por Hefesto, com ferro em brasa. Encélado fugiu, mas Atena jogou em cima dele a ilha de Sicília; a mesma Atena escorchou a Palas e se serviu da pele do mesmo, como uma couraça, até o fim da luta. Polibotes foi perseguido por Poseidon através das ondas do mar até a ilha de Cós. O deus, enfurecido quebrou um pedaço da ilha de Nisiro e lançou-o sobre o Gigante, esmagando-o. Hermes usando o capacete de Hades, que o tornava invisível, matou Hipólito, enquanto Ártemis liquidava Grátion. As Moîras mataram Ágrio e Toas. Zeus, com seus raios, fulminou os restantes e Héracles acabou de liquidá-los a flechadas.