segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Pigmaleão e Galathea

Pigmaleão era um soberano cretense, amante da escultura que dedicava todo o seu tempo a lavrar a pedra. Indignado com a prostituição e vulgaridade das mulheres de Chipre no templo destinado a Afrodite, Pigmaleão resolveu viver em celibato e se entregou inteiramente para exercer sua arte.
Apesar da sua desilusão com as mulheres, Pigmaleão começou a esculpir uma mulher de marfim dando-lhe todos os atributos de beleza, doçura e graça, crendo que assim deveria ser a mulher perfeita e deu-lhe o nome de Galathea. A estátua era uma fiel reprodução da deusa que, sentindo-se ofendida, vingou-se fazendo com que Pigmaleão se apaixonasse loucamente pela estátua de marfim.
Durante os dias e noites Pigmaleão passava ao lado de sua amada estátua, imaginando como seria feliz viver ao lado dela. Diante de seu lamento, a deusa do amor, se comoveu e tornou real a estátua com o fogo da vida. Quando estava admirando sua bela obra, Galathea se moveu e descendo do pedestal se aproximou do seu criador.
Pigmaleão viu em seus braços aquela mulher que ele criara e que se tornou sua esposa, tendo com ela o filho Paphos que fundou uma cidade com seu nome. Hoje, a encantadora e antiga cidade do amor e da beleza, com suas deslumbrantes praias e belas montanhas, é um destino de sonho para os turistas enamorados.

O mito de Pigmaleão mostra o poder da expectativa sobre o comportamento das pessoas; tal fenômeno foi denominado "Efeito Pigmaleão". Sob esta ótica, as pessoas tornam-se de acordo com a imagem que temos dela. Nos relacionamentos íntimos, como o namoro, acredita-se que a expectativa que cada um tem em relação ao outro possa exercer uma forte influência e está relacionada ao sucesso ou ao fracasso do namoro.

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